Este é com certeza meu documentário favorito, ele retrata claramente as dificuldade e as maneiras de lidar com elas. Além de mostrar o que todo mundo deveria saber, que devemos olhar o que as crianças podem fazer e não o que não podem, se deixarmos aprimorar o que elas gostam, receberemos resultados grandiosos e satisfatórios.



Sinopse: Nesse documentário em curta metragem, crianças falam sobre suas experiências de lidar com dificuldades no aprendizado tal como a dislexia, discalculia, disgrafia, deficit de atenção e desordem no processamento auditivo. Um relato inspirador sobre como essas crianças descobriram habilidades reais e aprenderam a utilizá-las para superar as dificuldades cognitivas que são portadoras. Narrado por Michael Hall D'Addario, ator-mirim revelação na minissérie-evento John Adams da HBO.

Vale muito a pena assistir, um dos melhores documentários que já vi e acrescentou muito em minha vida pessoal e profissional.




Olá querid@s, venho ensinar para vocês como fazer uma massinha super macia e gastando super pouco e com coisas que você tem em casa e pode levar para a escola, ela não vai ao fogo nem utiliza nada perigoso então pode ser feita com os alunos, vamos precisar de 3 ingredientes: 
  • Amido de milho
  • Condicionador 
  • Corante
Você pode usar aqueles condicionadores super baratos ou pode ser com aqueles que não deram certo para o seu cabelo.



É só misturar o condicionador e o amido ao poucos, 3 colheres de amido bem cheias e uma de condicionador, essa é a medida, e ir amassando, como existem condicionadores mais aguados ou mais consistentes, é só ir acrescentando o amido de acordo com o ponto e fazer o quanto quiser. Depois é só separar as partes, colocar o corante (eu usei alimentício em pó, coloquei no meio e fui amassando, pegou a cor nela toda) e pronto! Fica super barato, da muita massinha e pode ser feita com os alunos. 

Obs: Tem que tomar cuidado porque se forem muito pequenos, podem ingerir e por causa do condicionador não é comestível. 

É muito gostosa de mexer, fica muito macia e é uma ótima opção para trabalhar as sensações com as crianças, elas podem produzir a massinha para sentirem o que é macio, além de ficar super cheirosa também.

Obs: Não da para guardar por muito tempo, mas em um pote bem vedado da para uma semana. 

Espero que gostem, vale a pena fazer para experimentar e divertir com as crianças.



Analise do livro 'Uma sopa 100% Bruxesca' para a matéria de Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa. Analise vários aspectos da obra, entre elas linguagem e ilustração. Um livro bem legal para trabalhar com as crianças.


I – Dados sumários sobre o autor e a obra
  
1. Obra: Uma sopa 100% bruxesca/ Original: Une soupe 100% sorcière 
2. Autor: Quitterie Simon 
3. Editora: Companhia das letrinhas/ Original: Editora Shwarcz ltda.  
4. Edição:  
5. Lugar de publicação: São Paulo 
6. Tradutor: Heloisa Jahn 
7. Ilustrador: Magali Le Huche 
8. Dados biográficos do autor: QUITTERIE SIMON nasceu em 1970, na região montanhosa de Pirineus, no sudoeste da França, mas hoje mora perto de La Rochelle, cidade à beira-mar. Era jurista mas, há poucos anos – talvez de tanto ver os marinheiros partindo para o outro lado do mundo, talvez pelo vendo do mar que balançou tanto a cabeça dela-, resolveu se lançar à aventura de escrever para crianças. É com prazer que ela agora tricota pequenas histórias, jogando com o ritmo e sonoridade. Quitterie publica regulamente livros infantis na França, com histórias sopradas pelo vento!  (Fonte: Uma sopa 100% bruxesca)
  
II – Enredo/Síntese

Estava fazendo frio na floresta e Croquilda foi preparar um sopa, só que ao olhar os potes, percebe que não há nada para preparar a sopa, nem sapo grudento, nem cobra gosmenta ou bolota seca, então ela vai em busca de ingredientes para fazer sua sopa. Ao chegar na horta de Zinha-Vó de chapeuzinho vermelho, encontra  cenouras, não era o que ela procurava, mas como não havia outra coisa, levou. Depois voa até a horta do ogro, lá só encontrou batata, mas como não tinha outra coisa, levou. E para concluir voou até a casa do pobre lenhador onde enfim achou alho poró, um legume de bruxa, já ia arrancar todos, mas ai viu o lenhador levando os 7 filhos para abandonar na floresta, horrorizada pegou só alguns e voou dali. Foi embora e começou a fazer a sopa, começou a sair de sua cabana um cheiro deliciosamente desconhecido, sua barriga já roncava, em pouco tempo o cheiro atravessou a floresta e chegou as narinas da zinha-vó, ogro e do lenhador. Quando Croquilda foi experimentar a sopa, ouviu batidas na porta, e foi até lá ver quem era, era a chapeuzinho vermelho, com toda a educação pedindo as cenouras de volta, Croquilda explicou que não tinha mais as cenouras, mas que poderia dar uma concha de sua sopa, chapeuzinho tomou a sopa e ao sair viu o lobo e correu tão rápido  atrás dele, que Croquilda viu como sua sopa era lotada de vitaminas poderosas. Quando foi sentar para enfim tomar sua sopa, ouviu novamente alguém batendo na porta, foi abrir e viu que era o imenso ogro com várias crianças no bolso, pedindo as batatas de volta, novamente ela explicou e ofereceu a sopa, o ogro bebeu meio caldeirão de sopa de uma vez, e ficou tão cheio que soltou todas as crianças e elas correram de volta pra casa. Quando ia realmente tomar sua deliciosa sopa ouviu novamente batidas, ela já foi com a tigela de sopa na mão para dar para o lenhador, mas era um de seus filhos, o pequeno polegar, que de inicio recusou a sopa e fez careta, mas Croquilda o fez tomar a ele cresceu tanto que conseguia ver toda a floresta lá de cima, então foi embora. Croquilda se sentiu aliviada e finalmente cheia de gula tomou uma colher bem cheia de sopa, e então ouviu a batidas na porta, já levantou irritada, fazendo as contas de tudo que havia pego e todos já tinham ido lá, quem poderia ser? Quando Croquilda abriu a porta irritada se deparou com um príncipe que sentiu o cheiro e se apaixonou, ela então viu que a sopa fazia até milagres. Ele beijou Croquilda e os dois viveram felizes para sempre, e tiveram muitos filhos, dos quais do menorzinho ao mais velho nenhum apreciava a sopa de Croquilda. 
  

III – Personagens
  
Croquilda é uma bruxa alta, com um cabelo bem atrapalhado, estressada e sem modos, que vive sozinha em uma cabana velha, destruída e suja –bem a cara de uma bruxa. E adora sopa, porque dá para fazer sopa com tudo que se tem em casa. Apesar de ter muitos vizinho, não tem amizade com nenhum deles. O que ela não sabe é que ela tem ótimos dons culinários, capaz de conquistar até um príncipe.  
Os seus vizinhos são – Chapeuzinho e a Zinha-vó, que tem uma horta bem cuidada cheia de cenouras- que segundo Croquilda é legume de menina. O Ogro bravo e grandalhão, que captura crianças para se alimentar com as batatas que planta em sua horta.E o lenhador, que morava em uma cabana simples de madeira com sua esposa e seus 7 filhos todos homens, magros e tristes e por causa de tanta pobreza estava levando os filhos para abandonar na floresta.  
  
IV – Aspectos gráficos e linguísticos do texto

 O livro “Uma sopa 100% bruxesca” é um livro de literatura, voltado para o publico infantil com linguagem, foi traduzido e acordo com o novo acordo ortográfico em vigor no Brasil em 2009. 
  
 “-CREDO!!! Gosto adocicado, cor alegre... Legumes  de menina. Típico.”  O emprego do adjetivo ‘alegre’ descrevendo uma cor, explicando que se trata de uma cor alegre, vibrante.  

Quando ouvia o vento uivar, e a chuva tamborilar na vidraça, Croquilda ficava feliz.” Termo tamborilar, substituindo batendo, dando a impressão de uma melodia ao bater contra o vidro. 

 “A barriga de Croquilda começou a roncar.” Uso do termo Roncar, para mostrar de que fazia barulho de tanta fome. 

“Zinha- Vó” A inversão do nome Vovozinha, Vózinha, que da um nome diferente, mas quando você lê no contexto da história sabe que é a Vovozinha de Chapéuzinho Vermelho.  

“ -DROGUI-PORQUEIRA! – Reclamou Croquilda. –Como eu sou tonta!”  Criação de um xingamento usado por Croquilda durante a história, uma combinação da palavras “Droga+ Porcaria”.  

Encontramos em diversas partes do texto o emprego de onomatopeias, que é  a imitação de sons, como em “TOC, TOC, TOC” batida na porta, “AAARGH!” reclamação e “HUMMM” som emitido quando provamos algo bom. 
 “Sabem por quê?” “O que faz uma bruxa esfomeada sem nada para comer?” “Cozido? Picadinho? Sopa?”

 O uso do recurso de interlocução com o leitor, fazendo perguntas, desperta uma curiosidade, fazendo ler com ainda mais atenção para saber a resposta encontrada nas linhas seguintes, e caso a obra esteja sendo lida para as crianças, pode fazer a pergunta e esperar eles pensarem, responderem.  



V – Aspectos gráficos da imagem (ilustração)

            A obra analisada é um livro ilustrado, onde a ilustração tem grande importância pelo fato de o livro ser escrito para ter as tais, devido a isso a autora não descreve muito os detalhes do personagens, mas sim as ações. A escrita e a ilustração é dependente da outra, encontramos nas páginas partes com convergência, desvio e contradição (como será analisado abaixo). Pode-se perceber um uso grandioso do recurso da ilustração, das cores e dos detalhes. Há também uma boa coerência intersemiótica, pois todas as ações citadas no texto aparecem na imagem, só que uma riqueza maior de detalhes. Poderíamos entender a história sem a ilustração, mas cada um imaginaria a cena e os detalhes de uma maneira, por não haver descrição destes, já que estas informações podem ser recolhidas nas imagens.  

Exemplo:
“Era uma vez a incrível história da sopa cenoura-batata- alho-poró. 
Sua receita nasceu no caldeirão de Croquilda, no tempo em que ela ainda era bruxa... 
Só que essa receita não faz parte de nenhum livro de poções. 
Sabem por quê?...” 
  
Ilustrado nessa primeira página encontramos uma clareira na página esquerda com o texto acima, a lado direito, uma floresta, com uma abertura no meio, e lá no fundo uma cabana, brincando na floresta pode-se ver, esquilos, alce e coelhos. Encontramos nessa parte uma relação total de contradição com o que é descrito no texto. 
  
Foi assim que ela acabou aterrissando na horta de Zinha-vó, ela só plantava cenoura.  
É que sua netinha Chapeuzinho Vermelho, adorava cenoura. Croquilda deu até uma dentada numa cenoura e fez careta: 
-CREDO!!! Gosto adocicado, cor alegre... Legume de menina. Típico. 
Mas como não havia outra coisa... Colheu algumas cenouras e voou para longe dali.” 
  
Já nesta terceira ilustração vemos a casa destruída de Croquilda de um lado da cerca ocupando toda a folha esquerda e do outro, a casa da Chapeuzinho Vermelho – toda bem cuidada, ocupando todo o lado direito da folha (Relação de desvio). Ao olharmos a ilustração da primeira página, não vemos casa nenhuma ao lado. Croquilda esta sentada na hora, pegando uma cenoura e olhado com cara de nojo (relação de convergência com a parte em que ela diz ECA), mas na janela da casa, podemos ver Chapeuzinho e a avó, observando pasmas o roubo (relação de contradição). 

VI - Aspectos intertextuais

            Podemos encontrar no decorrer da obra, a aparição de outros personagens de contos infantis, como a Chapeuzinho Vermelho o lobo e a Zinha- vó (inversão no nome Vózinha ou Vovózinha) que são da obra “Chapeuzinho Vermelho”. 

“- Bom dia, minha senhora. Meu nome é  Chapeuzinho Vermelho. Vim buscar as cenouras que você roubou da Zinha- vó. 

O ogro gigante e come crianças, que come crianças e o Pequeno Polegar, ambos da obra “Pequeno Polegar” . 

“Quando ela abriu a porta... ficou de repente bem pequeninha: diante dela estava um ogro enorme! 

Os bolsos dele estavam cheios de crianças, umas delicinhas, prontas para serem engolidas...” 

O Polegar tinha crescido de um só golpe! Agora estava mais alto do que todas as árvores da floresta.” 

VII - Questão finalizadora
           
Se analisarmos a obra, encontraremos a linguagem literária presente nos contos. Tem a liberdade de criação, não possui compromisso com a realidade, e pode ser transmitida a imaginação do autor, existe a criação de palavras e mudança no sentido e não segue a risca a linguagem normativa. Conta uma história, utilizando recursos, neste caso de fácil entendimento infanto-juvenil. Estes fatores a tornam uma obra literária.




REFERENCIAS: 
  
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/literatura/linguagem-literaria-naoliteraria.htm> acesso em 19 de maio de 2015. 
Disponível em < http://pessoas.hsw.uol.com.br/10-criaturas-magicas3.htm> acesso em 20 de maio de 2015. 
Disponível em < http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/poesiainfantilport.htm > acesso em 18 de maio de 2015. 
 Disponível em < http://www.significados.com.br/figuras-de-linguagem/ > acesso em  20 de maio de 2015.